Viver o Amor
O filósofo, professor catedrático, espiritualista e super palestrante Osho é o autor de “Viver o Amor”. Na sequência de outras obras publicadas sobre a mesma temática, este grande pensador contemporâneo desafia-nos, nesta obra, trazida até nós pelas mãos da Pergaminho, a reflectirmos sobre o amor. A grande novidade desta obra é que o autor apresenta-nos uma forma inovadora de amor. Tanto o amor que podemos dar aos outros como a nós próprios. Uma das teses apresentadas no livro leva o leitor a perceber a importância da reciprocidade amorosa. O pensador lembra que “se num relacionamento um pessoa continua a dar e o outro se limita a receber, ambos vão sofrer”. A auto-estima baixa a níveis nunca antes vistos, e os amantes tornam-se mendigos. É preciso dar e receber, e o sexo não pode ser o centro, mas sim o amor. Osho lembra que muitas relações são desfeitas porque, num determinado estádio da vida em conjunto, o casal se olha com intencionalidade mais sexual que amorosa. O homem e a mulher reduzem-se a objectos mecanizados que só se satisfazem sexualmente, esquecendo outras necessidades sentimentais, vitais e até emocionais.
O autor chega mesmo a não hesitar em referir que é perfeitamente normal o casal ter adversas variações sentimentais entre si. Há momentos estavam dispostos a morrer um pelo outro, noutro instante eram capazes de se matarem um ao outro. Osho diz que esta harmonia é normal. O importante é serem francos e fiéis. É fundamental o diálogo e impreterível aprofundarem segredos.
O escritor é um grande defensor da união entre as pessoas. “A solidão é triste, a unicidade não”, refere. No entanto, têm de existir traços em comum, algo que os relacione. Esta ideia de Osho acaba por parecer contrastar com uma outra. O autor lembra que o amor é uma brisa perfumada que entra em nossa casa, mas que não tem de ser obrigatoriamente permanente. “Na vida tudo é mudança e a mudança, por vezes, é maravilhosa”.
O escritor indiano, que chegou a ser descrito, por Dalai Lama, como um mestre iluminado, apresenta-nos uma escrita sóbria e séria. O seu discurso é poderoso e as frases curtas travam-nos a leitura e obrigam-nos a pensar em silêncio. Recomendo vivamente a obra!
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Osho
Viver o Amor
Pergaminho, 17,00 €
O autor chega mesmo a não hesitar em referir que é perfeitamente normal o casal ter adversas variações sentimentais entre si. Há momentos estavam dispostos a morrer um pelo outro, noutro instante eram capazes de se matarem um ao outro. Osho diz que esta harmonia é normal. O importante é serem francos e fiéis. É fundamental o diálogo e impreterível aprofundarem segredos.
O escritor é um grande defensor da união entre as pessoas. “A solidão é triste, a unicidade não”, refere. No entanto, têm de existir traços em comum, algo que os relacione. Esta ideia de Osho acaba por parecer contrastar com uma outra. O autor lembra que o amor é uma brisa perfumada que entra em nossa casa, mas que não tem de ser obrigatoriamente permanente. “Na vida tudo é mudança e a mudança, por vezes, é maravilhosa”.
O escritor indiano, que chegou a ser descrito, por Dalai Lama, como um mestre iluminado, apresenta-nos uma escrita sóbria e séria. O seu discurso é poderoso e as frases curtas travam-nos a leitura e obrigam-nos a pensar em silêncio. Recomendo vivamente a obra!
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Osho
Viver o Amor
Pergaminho, 17,00 €