Viver com a tribo
A relação entre cinema e literatura é por demais conhecida. Mas, mais recentemente e devido à cada vez maior influência da televisão, os papéis inverteram-se e são as séries que justificam a edição de livros. Há vários exemplos, como “Sahara”, do incontornável Michael Palin. Ou o agora publicado em Portugal “Tribo – Aventuras num mundo em mudança”, de Bruce Parry, em colaboração com Mark McCrum (que deu forma e tornou legível o livro).
“Tribo”, o livro, vem na sequência da série da BBC com o mesmo nome, aproveitando o seu êxito e, já agora, o muito material recolhido e o trabalho feito ao longo de mais de quatro anos de filmagens.
O objectivo da BBC foi «fazer uma série de programas emocionantes sobre os povos indígenas que habitam alguns dos lugares mais remotos do mundo», uma abordagem prática que respondesse a perguntas concretas como a subsistência, a interacção familiar e social, os sentimentos e crenças dessas gentes. E considerou que a melhor forma de responder a tais questões «seria convencer o apresentador Bruce Parry a viver nestas comunidades durante um certo período de tempo. Não permanecer num acampamento nas proximidades, na companhia da equipa, mas viver de facto como os habitantes dia e noite».
O livro é, pois, o relato escrito do que foi a experiência de Bruce Parry enquanto viveu como “um homem da tribo”, ou seja, entre os habitantes das 15 tribos dos cinco continentes objecto de divulgação nos programas de televisão.
Essa experiência, com o que teve de melhor e com as situações menos felizes ou compreensíveis aos olhos de citadinos ocidentais, (pre)enche as quase três centenas de páginas do livro, contribuindo para “destruir” a visão romântica e estereotipada do indígena exótico e mostrando ao leitor que, independentemente do lugar e condições em que habitam, os homens são, no essencial, todos iguais.
“Tribo” está escrito num estilo coloquial e dinâmico, o que torna a leitura uma aventura também para o leitor.
“Tribo”, o livro, vem na sequência da série da BBC com o mesmo nome, aproveitando o seu êxito e, já agora, o muito material recolhido e o trabalho feito ao longo de mais de quatro anos de filmagens.
O objectivo da BBC foi «fazer uma série de programas emocionantes sobre os povos indígenas que habitam alguns dos lugares mais remotos do mundo», uma abordagem prática que respondesse a perguntas concretas como a subsistência, a interacção familiar e social, os sentimentos e crenças dessas gentes. E considerou que a melhor forma de responder a tais questões «seria convencer o apresentador Bruce Parry a viver nestas comunidades durante um certo período de tempo. Não permanecer num acampamento nas proximidades, na companhia da equipa, mas viver de facto como os habitantes dia e noite».
O livro é, pois, o relato escrito do que foi a experiência de Bruce Parry enquanto viveu como “um homem da tribo”, ou seja, entre os habitantes das 15 tribos dos cinco continentes objecto de divulgação nos programas de televisão.
Essa experiência, com o que teve de melhor e com as situações menos felizes ou compreensíveis aos olhos de citadinos ocidentais, (pre)enche as quase três centenas de páginas do livro, contribuindo para “destruir” a visão romântica e estereotipada do indígena exótico e mostrando ao leitor que, independentemente do lugar e condições em que habitam, os homens são, no essencial, todos iguais.
“Tribo” está escrito num estilo coloquial e dinâmico, o que torna a leitura uma aventura também para o leitor.
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Bruce Parry
Tribo – Aventuras num mundo em mudança
Publicações Europa-América, 24,91€