Thriller com sabor a policial
Seguindo um filão que parece ter vindo para ficar, “O Perito”, estreia literária de Robert Finn, é apresentado como sendo «melhor do que “O Código da Vinci” e que “A Regra de Quatro”», nas palavras de Andrew Taylor (autor de “The American Boy”) que a editora imprimiu na capa do livro.
Afirmá-lo é, no mínimo, um exagero. Dentro do género, o livro tem uma trama bem urdida, intensa, com algumas boas soluções, e é capaz de prender o leitor ao longo das suas quase 400 páginas. Mas não mais do que isso.
A história de um perito de uma seguradora chamado a investigar o roubo de uma misteriosa caixa de um misterioso (e assustador) cliente – cuja indemnização poderá levar a empresa à falência – que para resolver o imbróglio recorre à ajuda de uma historiadora não é, convenhamos, de uma criatividade sem limites. E o facto de a caixa ser um objecto de culto para uma violenta seita com poderes sobre-humanos também tem um certo sabor a “déjà vu”.
“O Perito” é um “thriller” bem escrito e divertido, com laivos de policial – o que nos tempos que correm é já uma boa recomendação.
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Robert Finn
O Perito
Afirmá-lo é, no mínimo, um exagero. Dentro do género, o livro tem uma trama bem urdida, intensa, com algumas boas soluções, e é capaz de prender o leitor ao longo das suas quase 400 páginas. Mas não mais do que isso.
A história de um perito de uma seguradora chamado a investigar o roubo de uma misteriosa caixa de um misterioso (e assustador) cliente – cuja indemnização poderá levar a empresa à falência – que para resolver o imbróglio recorre à ajuda de uma historiadora não é, convenhamos, de uma criatividade sem limites. E o facto de a caixa ser um objecto de culto para uma violenta seita com poderes sobre-humanos também tem um certo sabor a “déjà vu”.
“O Perito” é um “thriller” bem escrito e divertido, com laivos de policial – o que nos tempos que correm é já uma boa recomendação.
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Robert Finn
O Perito
Publicações Europa-América, 23,91€