Querido Frank
Nancy Horan é jornalista e este livro é o seu primeiro romance, que lhe demorou sete anos a construir, mas a obra está exemplar.
Querido Frank é baseado na história de amor entre Mamah Borthwick Cheney e o famoso arquitecto americano Frank Lloyd Wright.
Em 1903 Mamah e o seu pacato marido Edwin, resolvem contratar o então jovem e revolucionário arquitecto Frank Lloyd Wright, para lhes desenhar uma vivenda.
Mamah e Frank vão-se tornando cada vez mais próximos e acabam por apaixonar-se, só que são ambos casados (infelizmente não um com o outro…) e têm filhos dos respectivos casamentos.
A puritaníssima Chicago do princípio do século XX, naturalmente não vê com bons olhos esta história amorosa e os media já então, não olhavam a meios para vender jornais, o abuso da privacidade alheia, a mentira, a deturpação dos factos, nada contam quando comparados com um bom escândalo, que regale de horror um público sedento de mexericos. Bom, passado um século não parece que a situação tenha melhorado…
Mas se certos media continuam com a mesma sanha persecutória, mixuruca e frequentemente difamante, a situação das mulheres (pelo menos no mundo ocidental…) melhorou alguma coisa, porque para Mamah, apesar da sua coragem, inteligência e vontade de aço, foi duro. Teve que escolher entre os filhos, a carreira, o homem que amava, sempre com o peso da condenação pública a persegui-la.
Este romance admirávelmente escrito, conta-nos uma bela história de amor trágica, entre dois seres excepcionais, o famosíssimo ícone da arquitectura americana do século XX, Frank Lloyd Wright e a quase desconhecida Mamah Borthwick Cheney, que graças a Nancy Horan e a este livro se tornará sem dúvida igualmente inesquecível.
Recomendadíssima a leitura!
__________
Nancy Horan
Querido Frank
Difel, 18,90 €
Querido Frank é baseado na história de amor entre Mamah Borthwick Cheney e o famoso arquitecto americano Frank Lloyd Wright.
Em 1903 Mamah e o seu pacato marido Edwin, resolvem contratar o então jovem e revolucionário arquitecto Frank Lloyd Wright, para lhes desenhar uma vivenda.
Mamah e Frank vão-se tornando cada vez mais próximos e acabam por apaixonar-se, só que são ambos casados (infelizmente não um com o outro…) e têm filhos dos respectivos casamentos.
A puritaníssima Chicago do princípio do século XX, naturalmente não vê com bons olhos esta história amorosa e os media já então, não olhavam a meios para vender jornais, o abuso da privacidade alheia, a mentira, a deturpação dos factos, nada contam quando comparados com um bom escândalo, que regale de horror um público sedento de mexericos. Bom, passado um século não parece que a situação tenha melhorado…
Mas se certos media continuam com a mesma sanha persecutória, mixuruca e frequentemente difamante, a situação das mulheres (pelo menos no mundo ocidental…) melhorou alguma coisa, porque para Mamah, apesar da sua coragem, inteligência e vontade de aço, foi duro. Teve que escolher entre os filhos, a carreira, o homem que amava, sempre com o peso da condenação pública a persegui-la.
Este romance admirávelmente escrito, conta-nos uma bela história de amor trágica, entre dois seres excepcionais, o famosíssimo ícone da arquitectura americana do século XX, Frank Lloyd Wright e a quase desconhecida Mamah Borthwick Cheney, que graças a Nancy Horan e a este livro se tornará sem dúvida igualmente inesquecível.
Recomendadíssima a leitura!
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Nancy Horan
Querido Frank
Difel, 18,90 €