PLANETA VIVO | Nuno Gomes: «A editora vem colmatar uma lacuna muito grande de edições de obras de cariz científico»

1-Como descreve o projecto editorial que está na génese da Editora Planeta Vivo?
R- A Editora Planeta Vivo vem colmatar uma lacuna muito grande da edição de obras de cariz científico e de divulgação científica na área das ciências biológicas, em particular as resultantes da investigação portuguesa e sobre a biodiversidade de Portugal. As poucas obras que existem ou são muito gerias, ou são traduções de obras estrangeiras sem ligação directa com os seres vivos de Portugal. Por isso, a Planeta Vivo está a produzir guias de campo, livros temáticos sobre biodiversidade, energias renováveis e outros assuntos para os quais existe know how mas falta divulgação.

2-Em termos de géneros ou áreas temáticas, quais vão ser as principais apostas da editora?
R- Guias de campo da natureza de Portugal, ensaios e obras científcas relevantes em termos internacionais das ciências biológicas, como é o caso da colecção Planeta Darwin, que edita a obra integral de Charles Darwin em 20 volumes, livros temáticos, como a biodiversidade, as energias renováveis, floresta, cogumelos, etc., numa linguagem científica mas acessível ao grande público.

3-Para os próximos meses, que títulos ou autores têm em carteira para surpreender e conquistar os leitores portugueses?
R- Vamos editar de 3 em 3 meses uma obra de Darwin, editaremos a colecção em 12 volumes “Biodiversidade de Portugal”, que conta com a participação de investigadores nacionais, e editaremos também o primeiro volume da colecção “Guias da natureza de Portugal”, “Guia de Campo dos Cogumelos de Portugal”.
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