O crime ao alcance de todos
Quantos falam de Hitler, do nazismo, das suas práticas e objectivos, muita vezes sem se darem conta de que nem sempre o que se diz tem a devida correspondência nos factos? Certamente, muita gente. As biografias e análises nem sempre são feitas com um espírito de síntese e prático que responda às necessidades de quem não tem preocupações profundas.
Este livro responde a essa necessidade. Sem ser excessivamente extenso nem exaustivo, é um “ficheiro” com muitas entradas em que vai abordando aspectos variados da vida de Hitler, da sua evolução, dos seus crimes, contradições, fraquezas, amizades…
A contenção não impede, contudo, que o leitor se aperceba dos traços importantes da personalidade de Hitler, desde os bancos da escola às formaturas da guerra. Um percurso em que se adivinha, a pouco e pouco, o carácter que mais tarde conquistaria a Alemanha em eleições, com as suas propostas nacionalistas e anti-comunistas.
Algumas aparentes confusões e incorrecções não serão muito importantes neste conjunto de “ficheiros” dentro de um outro maior. O essencial está lá, como a espantosa “análise” da derrota de Moscovo, por Hitler: “Estaline é meio animal, meio gigante. (…) Se lhe tivéssemos dado mais dez anos, a Europa teria sido varrida. (…) Sem a Wehrmacht alemã, a Europa já não existiria”! Ou esta do mesmo calibre: “Os judeus têm que sair da Europa. (…) Mas se eles se recusarem a partir voluntariamente, não vejo outra solução a não ser o extermínio. (…) Por que é que os judeus provocaram esta guerra?”
Este livro responde a essa necessidade. Sem ser excessivamente extenso nem exaustivo, é um “ficheiro” com muitas entradas em que vai abordando aspectos variados da vida de Hitler, da sua evolução, dos seus crimes, contradições, fraquezas, amizades…
A contenção não impede, contudo, que o leitor se aperceba dos traços importantes da personalidade de Hitler, desde os bancos da escola às formaturas da guerra. Um percurso em que se adivinha, a pouco e pouco, o carácter que mais tarde conquistaria a Alemanha em eleições, com as suas propostas nacionalistas e anti-comunistas.
Algumas aparentes confusões e incorrecções não serão muito importantes neste conjunto de “ficheiros” dentro de um outro maior. O essencial está lá, como a espantosa “análise” da derrota de Moscovo, por Hitler: “Estaline é meio animal, meio gigante. (…) Se lhe tivéssemos dado mais dez anos, a Europa teria sido varrida. (…) Sem a Wehrmacht alemã, a Europa já não existiria”! Ou esta do mesmo calibre: “Os judeus têm que sair da Europa. (…) Mas se eles se recusarem a partir voluntariamente, não vejo outra solução a não ser o extermínio. (…) Por que é que os judeus provocaram esta guerra?”
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Patrick Delaforce
O Ficheiro de Hitler – Os factos essenciais
Publicações Europa-América, €17,50