Mário de Carvalho: O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel
1- O que representa, no contexto da sua obra o livro “O
Varandim seguido de Ocaso em Carvangel”?
Varandim seguido de Ocaso em Carvangel”?
R- Uma outra faceta, com reminiscências contemporâneas da
«Belle Époque», sons de valsa e cheiro a pólvora, ruas sombrias e praças cheias
de sol. O autor bem queria iluminar tudo isto de um sorriso benigno e
complacente. Perdoar, perdoar, perdoar.
«Belle Époque», sons de valsa e cheiro a pólvora, ruas sombrias e praças cheias
de sol. O autor bem queria iluminar tudo isto de um sorriso benigno e
complacente. Perdoar, perdoar, perdoar.
2- Qual a ideia que esteve na origem deste livro?
R- Várias ideias, ou melhor, várias interrogações: Porque é
que não resistimos ao espectáculo da crueldade? Porque é que as mulheres são
tão diferentes dos homens? Em que ponto do universo todos os mundos confluem e
se misturam? Porque é que esperamos, esperamos, os bárbaros, os tártaros,
Godot?
que não resistimos ao espectáculo da crueldade? Porque é que as mulheres são
tão diferentes dos homens? Em que ponto do universo todos os mundos confluem e
se misturam? Porque é que esperamos, esperamos, os bárbaros, os tártaros,
Godot?
3- Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Histórias de amores. Desencontrados, claro, porque os
encontrados não têm graça nenhuma.
encontrados não têm graça nenhuma.
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Mário de Carvalho
O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel
Porto Editora, 15,50€