Maria Judite de Carvalho: a flor discreta da literatura portuguesa

Maria Judite de Carvalho (1921-1998) foi uma escritora portuguesa que está, hoje, um pouco esquecida mas que pode ser considerada uma das mais importantes da ficção portuguesa no século XX. Agustina Bessa-Luís considerou-a mesmo como a “flor discreta” da nossa literatura.A sua vasta obra, iniciada em 1959 com o livro de contos “Tanta Gente, Mariana”, inclui ainda novelas, crónicas, uma peça de teatro e um livro de poesia.
Maria Judite de Carvalho foi várias vezes galardoada, destacando-se: o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários, o Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística e o Prémio Vergílio Ferreira.
Como jornalista escreveu no Diário de Lisboa, Diário Popular, Diário de Notícias e O Jornal.
A edição das Obras Completas está organizada em seis volumes dos quais já estão disponíveis os primeiros quatro:
-Volume 1 que inclui as duas primeiras coletâneas de contos: “Tanta Gente, Mariana” (1959) e “As Palavras Poupadas” (1961), obra que recebeu o Prémio Camilo Castelo Branco.
-Volume 2 que inclui duas coletâneas de contos “Paisagem sem Barcos” (1963) e “O seu Amor por Etel” (1967). E ainda uma novela: “Os Armários Vazios” (1966).
-Volume 3 que inclui as coletâneas de contos: “Flores ao Telefone” (1968), “Os Idólatras” (1969) e “Tempo de Mercês” (1973).
-Volume 4 que inclui dois livros de crónicas: “A Janela Fingida” (1975) e “O Homem no Arame” (1979). E ainda uma coletânea de contos: “Além do Quadro” (1983).
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Maria Judite de Carvalho
Obras Completas
Volumes 1, 2, 3 e 4
Minotauro  15,90€/Cada