Margarida Matos: “Perder para começar a viver”
1-“Decidi viver no dia que soube que ias morrer” é o seu primeiro livro: como espera poder olhar para ele daqui a 20 anos?
R-Daqui a 20 anos vou olhar para ele com a certeza da sua atualidade, haverá daqui a 20 anos muitas pessoas que precisam perder para começar a viver. Haverá muitas pessoas a precisar de momentos chaves e transformadores para mudarem a vida. E daqui a 20 anos vou continuar a seguramente a acreditar não no amor para sempre, mas no amor até um dia mesmo que “até um dia” seja para sempre. Daqui a 20 anos também ficarei feliz por ter contribuído com os Direitos de autor para a Associação de Cuidadores Informais.
2-Qual a ideia que esteve na origem desta obra?
E-Foi fazer as pessoas pararem para refletir na vida delas, nas escolhas, no seu amor próprio. Pensares se vivem o que querem, quando querem ou como querem ou estão apenas reféns do que esperam delas, de um mundo morno. É sobre muitas e muitas histórias que ouvi durante a minha vida, que vivi, e muitas que as pessoas não precisaram contar-me para perceber que as viviam por detrás das suas vidas. Ao contrário do que parece o título, é sobre vida este livro, é sobre querer viver, é sobre escolher viver, e sobre resinificar. Daqui a 20 anos também ficarei feliz por ter contribuído com os Direitos de autor para a Associação de Cuidadores Informais.
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R–Ainda estou a saborear este meu primeiro livro, e acho que escrever não se impõe, sente-se e mais dia menos dia – vou sentir o que tenho cá dentro para escrever.
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Margarida Matos
Decidi viver no dia que soube que ias morrer
Chiado Books 12€