Manuel Jorge Marmelo | O Tempo Morto é um Bom Lugar
1- O que representa, no contexto da sua obra o livro “O Tempo Morto é um Bom Lugar”?
R- Espero que seja um livro um pouco melhor do que os anteriores. Continuar a melhorar — ou, pelo menos, tentar — é o único bom motivo para escrever um novo romance.
2- Qual a ideia que esteve na origem deste livro?
R- No início está um e-mail da Maria do Rosário Pedreira, que, no dia em que fiquei desempregado, me tentou animar com a ideia de que talvez me aparecesse algum trabalho como ghostwriter. Meses depois, uma amiga enviou-me também um anúncio de emprego para ser ghostwriter. Ocorreu-me, a partir desta coincidência e da circunstância de ser um jornalista desempregado, criar uma história que servisse também para reflectir no estado a que o país chegou. Quis pensar neste país que cria pobre e desempregados e que depois os trata como indesejáveis e quase criminosos.
3-Qual a sensação de receber com ele o Prémio Corrente de Escritas/2014?
R- O prémio não foi atribuído a este livro, mas sim ao Uma Mentira Mil Vezes Repetida. O autocolante que aparece na capa refere-se a isso, é uma opção de marketing a que eu e o livro somos alheios.
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Manuel Jorge Marmelo
O Tempo Morto é um Bom Lugar
Quetzal