Luís Filipe Costa | Agora e na Hora da sua Morte

1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Agora e na Hora da sua Morte»?

R- A continuação do trabalho de contador de histórias que foi sempre o meu, quer como jornalista (verdadeiras) como ficcionista (menos verdadeiras).

2- Qual a ideia que esteve na origem do livro?
R- Auden, escritor inglês, disse a certa altura que “no refluxo duma revolução, o melhor que há a fazer é abrir um bar”. Pois bem, nos anos 80, Lisboa levou muito a peito este conselho. Era rara a semana em que não abria mais um. Muitos dos clientes eram fulanos que viviam o desencanto do esvair da revolução, a que tanto e tão generosamente se tinham dado. Mas, a falta de estrutura ideológica levava-os à “via alcoólica para o socialismo”, como dizia o Zeca Afonso.

3- Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Nada. Não faço nada. A não ser inveja aos que continuam na corrida.

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Luís Filipe Costa
Agora e na Hora da sua Morte
Nova Vega