Luís Corredoura: “Dar o melhor que julgo ter para que o mundo à minha volta se torne num lugar menos agreste”
Luís Corredoura já editou 6 livros numa linha de continuidade onde com a história mais recente se cruzam espiões, ditadores, conspirações e heróis.
Acaba de editar um novo thriller: A Bomba de Lisboa. Responde aqui com frontalidade e clareza.
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O que é para si a felicidade absoluta?
Estar em paz com aquele que sou junto daqueles que mais amo.
Qual considera ser o seu maior feito?
Criar dois filhos.
Qual a sua maior extravagância?
Gastar, sempre que posso, (muito) dinheiro a comprar livros.
Que palavra ou frase mais utiliza?
Como? Porquê? Quando?
Qual o traço principal do seu carácter?
Persistência.
O seu pior defeito?
Obstinação.
Qual a sua maior mágoa?
Não ter comigo / junto de mim quem mais me ouvia e dava atenção.
Qual o seu maior sonho?
Poder colocar em prol do bem comum aquilo que creio ter de melhor.
Qual o dia mais feliz da sua vida?
Os dias em que os meus filhos nasceram.
Qual a sua máxima preferida?
“O pior da vida não é não conseguir, mas, sim, nem sequer tentar.”
Onde (e como) gostaria de viver?
Entre a concepção de projectos de arquitectura e “literários” como forma de ganhar a vida e / ou de me sustentar, gostaria de continuar a viver em Portugal, um país extraordinário, não obstante tão mal gerido nos últimos quase novecentos anos, tirando alguns escassos e fugazes períodos, as designadas nobres e raras excepções. Fora daqui, em Itália, na Toscânia ou em Roma.
Qual a sua cor preferida?
Laranja.
Qual a sua flor preferida?
Rosa.
O animal que mais simpatia lhe merece?
Águia-real.
Que compositores prefere?
Muitos, mas destaco Beethoven, Tchaikovsky, Bach, Mozart, Verdi, Puccini… e muitos mais.
Pintores de eleição?
Muitos, mas destaco Caravaggio, Rembrandt, Velasquez, Rafael, Leonardo, Monet… e muitos mais.
Quais são os seus escritores favoritos?
Leon Uris, Sven Hassel, Fernando de Campos, Eça de Queirós, Amin Maalouf, Marek Halter… e muitos mais.
Quais os poetas da sua eleição?
Camões, Pessoa, Quental, Florbela, Cesário… e muitos mais.
O que mais aprecia nos seus amigos?
Lealdade, honestidade e frontalidade.
Quais são os seus heróis?
Os meus pais.
Quais são os seus heróis predilectos na ficção?
Não tenho heróis de ficção, mas gosto de determinadas personagens, como as que surgem, por exemplo, em alguns dos romances do Eça…
Qual a sua personagem histórica favorita?
Tenho várias dentro de um leque bastante heterogéneo, o qual abarca desde um Júlio César, um Marco Aurélio, passando por um D. Afonso Henriques, um D. João II, um Luís de Camões, um Fernão Mendes Pinto, um Sebastião José de Carvalho e Melo, até um Winston Churchill, um Albert Einstein, um Isaac Newton… entre muitas outras figuras, claro.
E qual é a sua personagem favorita na vida real?
Pode soar a cliché, mas tenho como tal os meus pais, pois sozinhos, sem quaisquer outros rendimentos além do que obtinham através dos seus respectivos trabalhos / profissões, criaram seis filhos.
Que qualidade(s) mais aprecia num homem?
Lealdade, honestidade e frontalidade.
E numa mulher?
Lealdade, honestidade e frontalidade… e alguma beleza / encanto físico à mistura.
Que dom da natureza gostaria de possuir?
Maior capacidade de resistência / paciência para conseguir superar com mais facilidade os desafios quotidianos com que habitualmente me deparo.
O que é para si o cúmulo da miséria?
A de espírito, a qual vai desde a mesquinhez à pura maldade.
Quais as falhas para que tem maior indulgência?
As distracções, não por incúria, mas por se estar concentrado a fazer algo de bom e proveitoso que exige concentração.
Qual é para si a maior virtude?
O altruísmo sem qualquer interesse pessoal sub-reptício ou oculto.
Como gostaria de morrer?
Depois de ter vivido bem, pois, conforme disse Leonardo da Vinci, “uma vida bem vivida é uma vida longa”, ou seja, não é necessário viver muitos anos para se ter uma vida plena de boas memórias e repleta de feitos.
Se pudesse escolher como regressar, quem gostaria de ser?
Eu mesmo para poder melhorar / apurar aquele que tento ser.
Qual é o seu lema de vida?
Dar o melhor que julgo ter para que o mundo à minha volta se torne num lugar menos agreste.
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Luís Corredoura na “Novos Livros” | Entrevistas
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