Livros Vermelhos: Ter Opinião
CRÓNICA
| J. A. Nunes Carneiro
Ter opinião é, nos tristes tempos da barafunda das redes sociais e do politicamente correcto, algo que começa a ser difícil. Mas, não sejamos pessimistas. Ainda há livros e colecções que acolhem as ideias de vários autores. O que têm todos em comum: opiniões, ideias e propostas que querem partilhar. São, apesar dos estilos e temas bem diferentes, ensaios estimulantes porque interrogam mais o que declaram.
A colecção provocatoriamente designada de “Livros Vermelhas” (referência ao célebre livro de Mao?), é um exemplo: por lá passaram já Michel Serres, Paulo Nogueira, Bernard-Henri Lévy, Rachel Kahn, Michel Onfray, Raphael Glucksmann, Eugénio Lisboa Entrevista ou João Pedro Tavares.
Na próxima ida a uma livraria, vale a pena procurar. Como Paulo Nogueira nos disse “a liberdade é como os músculos: se não usada atrofia-se” Entrevista .
A liberdade de expressão e a diversidade de ideias estão na base da nossa cultura europeia e ocidental. Ler, reflectir e ter opinião. Estes livros vermelhos são essenciais. Cuidadosa escolha e edição de Manuel S. Fonseca.
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Bernard-Henri Lévy, Este Vírus que nos Enlouquece 12€
Eugénio Lisboa, Vamos Ler! Cânone para o Leitor Relutante 12€
João Pedro Marques, Revoltas Escravas. Mistificações e Mal-Entendidos 14€
Michel Onfray, Autos de Fé. A Arte de Destruir Livros 13€
Michel Serres, Antes é que Era Bom 13€
Michel Serres, Tempo de Crises 14,90€
Paulo Nogueira, Todos os Lugares são de Fala. Manifesto pela Liberdade de Expressão 15€
Rachel Kahn, De Raça 15€
Raphael Glucksmann, Carta à Geração que Vai Mudar Tudo 14,50€