LIVRO DO ANO BERTRAND: José Rodrigues dos Santos, Isabel Allende e Agustina Bessa-Luís


O Prémio Livro do Ano Bertrand, contou com a votação de mais de 63 mil votos (leitores e livreiros) que premiaram os melhores livros de 2019, em quatro categorias:

-Melhor livro de ficção lusófona: Imortal, de José Rodrigues dos Santos (Gradiva)

-Melhor livro de ficção de autores estrangeiros: Longa Pétala de Mar, de Isabel Allende (Porto Editora)

-Melhor livro de poesia: Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, de Natália Correia (Ponto de Fuga)

-Melhor reedição de obras essenciais: As Pessoas Felizes, de Agustina Bessa-Luís (Relógio D’Água)

A partir de uma pré-seleção de 171 livros publicados ou reeditados em 2019 que contou com a colaboração dos jornalistas Inês Fonseca Santos e Sérgio Almeida, os livreiros e os leitores Bertrand foram convidados, por e-mail, a votar nos seus preferidos. Depois de terem sido aferidos os dez finalistas em cada categoria, foram agora conhecidos os vencedores. A edição arrancou no final de fevereiro e deveria ter sido feito o anúncio dos vencedores a 23 de abril, Dia Mundial do Livro. Com a pandemia isso não foi possível.
De recordar ainda a lista dos outros livros que integraram o pódio dos três melhores em cada uma das categorias:

-Ficção lusófona:  Raparigas como Nós, de Helena Magalhães (Editorial Planeta) e A Noite em que o Verão Acabou, de João Tordo (Companhia das Letras)

-Ficção de autores estrangeiros: Conduz o Teu Arado sobre os Ossos dos Mortos, da Prémio Nobel Olga Tokarczuk (Cavalo de Ferro), e Lá, onde o Vento Chora, de Delia Owens (Porto Editora)

-Reedição de obras essenciais: Histórias do Meu Tempo, de Camilo Castelo Branco numa antologia organizada por José Viale Moutinho (Temas e Debates), e O Papagaio de Flaubert, de Julian Barnes (Quetzal Editores)

-Poesia: A Chama, de Leonard Cohen (Relógio D’Água), e Os Lugares do Lume, de Eugénio de Andrade (Assírio & Alvim).