José Rodrigues Dias: “Inesperadamente, nasceu e fez-se livro”
1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Poemas em Caminhos do Vinho e da Vida»?
R- Uma viagem pela vida através de marcos no caminho do vinho, do nascimento à morte, em ciclos se abrindo e fechando, de antes do bago ao depois do néctar, renascendo-se pelo suor, pelo sonho, pelo inebriamento, pela transmutação. Uma viagem imprevista, percorrendo os 32 livros de Poesia publicados, desde 2010, um poema pelo menos de cada um deles, incluindo alguns originais, num total de 150 poemas. Uma viagem por estruturas diferentes, com poemas longos de verso livre até ao terceto simérico, rigoroso, o segundo verso como eixo de uma simetria visual, a palavra mui burilada. Um olhar, olhares, de cimos de caminhos percorridos, do tempo tido pelo tempo, andando, fazendo, interrogando, pensando, sendo, sendo vida.
2-Qual a ideia que esteve na origem deste livro?
R- Inesperadamente, nasceu e fez-se livro em pouco mais de um mês e meio para ser palavra no “III Congresso Internacional Língua, Literatura, Vinho e Território” (Universidade de Évora, Novembro de 2021), onde veio a ser apresentado pela Prof. Ana Luísa Vilela, de Literatura Portuguesa.
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R-Depois deste livro, foi já publicado um outro, o terceiro de uma série de 4 com os poemas de 2019, em registo diarístico, com o título “Poemas nas ondas dos dias, III (2019, Julho a Setembro)”. Para além de continuar a escrita de alguns poemas, o futuro próximo será, provavelmente, de publicação de vários livros quer de poemas ainda não publicados, diarísticos, quer de livros temáticos, em jeito de novas viagens em outros caminhos.
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José Rodrigues Dias
Poemas em Caminhos do Vinho e da Vida
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