José Maria Almeida | Amo um Anjo
1. O que representa, no contexto da sua obra, o livro “Amo um Anjo”?
R- Como primeira compilação de poemas, este meu livro, é como uma espécie de cartão de visita. A escrita é para mim, antes de mais uma forma de reflexão; uma viagem ao interior de mim. À medida em que essas reflexões vão trazendo à luz do dia as paisagens que se vão revelando, passo-as para o papel, daí surgindo uma narrativa em imagens, quase como uma banda desenhada.
R- Como primeira compilação de poemas, este meu livro, é como uma espécie de cartão de visita. A escrita é para mim, antes de mais uma forma de reflexão; uma viagem ao interior de mim. À medida em que essas reflexões vão trazendo à luz do dia as paisagens que se vão revelando, passo-as para o papel, daí surgindo uma narrativa em imagens, quase como uma banda desenhada.
Do conjunto dessas imagens surgiu o livro, que é afinal um conjunto de momentos que se fixam num determinado enquadramento de tempo e espaço, formando, se é que assim se pode chamar, a “alma” que nele se revela. Esse eu não é necessariamente coincidente com aquilo que hoje sou, mas tão só aquilo que fui enquanto escrevia.
2- Qual a ideia que esteve na origem do livro?
R- Na sequência do que estava a dizer, a ideia do livro surge da vontade de compor; de dar forma ao conjunto das imagens, das reflexões que foram surgindo. Surgiu, pois, em primeiro lugar da natural composição das partes que compõem o todo, mas também e, em segundo lugar, do facto de eu próprio poder observar o resultado desse conjunto, pondo-me à distância do que via.
R- Na sequência do que estava a dizer, a ideia do livro surge da vontade de compor; de dar forma ao conjunto das imagens, das reflexões que foram surgindo. Surgiu, pois, em primeiro lugar da natural composição das partes que compõem o todo, mas também e, em segundo lugar, do facto de eu próprio poder observar o resultado desse conjunto, pondo-me à distância do que via.
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
Para responder a esta pergunta usaria de dois lugares comuns: “mais do mesmo” e “tudo tem de mudar para que tudo permaneça”. Continuo, de facto, a escrever, sem qualquer ideia pré-definida, tentando sublimar, no sentido físico do termo, cada vez mais, para abranger cada vez mais. Preocupa-me a perspectiva do todo; a busca de uma verdade. Não digo uma verdade universal, mas uma verdade minha e, nessa medida, procuro, cada vez mais aquele olhar único que tudo revele.
Provavelmente não chegarei lá, mas é o que me move.
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José Maria Almeida
Amo um Anjo
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