José Manuel Saraiva: “Dia D: o ponto de viragem que conduziu à queda do III Reich”
1-Qual a ideia que esteve na origem deste seu novo livro «Dia D»?
R-A origem deste livro começou há 12 anos, quando fui a primeira vez a Sainte-Mère-Église, na Normandia, e encontrei um pequeno livro que revelava uma série de números relativos à Operação Overlord. Achei-o tão interessante que pensei logo em fazer algo semelhante em português. A partir daí, e uma vez que havia muito tempo que me interessava pelo tema da II Guerra, fui juntando informação que pudesse vir a interessar para um livro deste género. Com as celebrações do 80º. aniversário do Desembarque a ideia acabou por encontrar o momento certo para se concretizar.
2-Passaram 80 anos sobre o Dia D (6/Junho/1944): a esta distância, concorda que esta dia foi o ponto de viragem decisivo no desfecho da 2ª Grande Guerra Mundial?
R-Acho que sim, acho que o sucesso do desembarque nas praias da Normandia, embora à custa de milhares e milhares de vidas, constitui o ponto de viragem que conduziu à queda do III Reich, menos de um ano mais tarde. Se o desembarque tivesse falhado já não teria havido um segundo Dia D, como reconheceu o próprio Eisenhower. E compreende-se, pois tratou-se de uma operação de tal envergadura que era absolutamente irrepetível.
3 – Na pesquisa que realizou para a escrita deste livro, o que mais o surpreendeu nos factos, nas histórias e nos números que analisou?
R-O que mais me surpreendeu, não necessariamente por esta ordem, foi a logística, o engenho, a coragem e o espírito de sacrifício de milhões de jovens que participaram nesta guerra de dimensões incalculáveis.
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José Manuel Saraiva
Dia D
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