Filomena Marona Beja | As Cidadãs
1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro «As Cidadãs»?
R- Foi o primeiro livro de ficção que publiquei. Sempre escrevi. Notas, contos. Trabalhos profissionais, alguns de fundo. Em muito nova, pouco tinha para dizer. Depois… filhos, profissão. A volta que o 25 de Abril trouxe à escrita. Sim, à escrita também.Foi preciso reaprender a dizer as coisas. Finalmente, em 1998, alguém chamou “livro” ao que eu escrevera. As “Cidadãs”.
R- Foi o primeiro livro de ficção que publiquei. Sempre escrevi. Notas, contos. Trabalhos profissionais, alguns de fundo. Em muito nova, pouco tinha para dizer. Depois… filhos, profissão. A volta que o 25 de Abril trouxe à escrita. Sim, à escrita também.Foi preciso reaprender a dizer as coisas. Finalmente, em 1998, alguém chamou “livro” ao que eu escrevera. As “Cidadãs”.
2-Qual a ideia que esteve na origem do livro?
R-A forças das mulheres. A ânsia de libertação e a capacidade de se assumir uma cidadania que, por demasiado tempo fora apresentado como “assunto masculino”
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R-Escrita avulsa: Contos.Escrita de fundo: Um novo romance. Falo do 25 de Abril, que aconteceu quando eu tinha trinta anos. Talvez ainda não se tenha ganho distância suficiente para escrever sobre o 25 de Abril. Mas tanta gente que já partiu! Quanto tempo me restará, para os lembrar? Par dizer alguma coisa?
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Filomena Marona Beja
As Cidadãs
Sextante Editora, 16€
Sextante Editora, 16€
(Foto: André Beja)