Fernando Correia | E Se Eu Fosse Deus?
1-Como surgiu a ideia
de escrever este livro “E Se Eu Fosse Deus”?
de escrever este livro “E Se Eu Fosse Deus”?
R-Sou um homem de
causas e preocupado com a forma como o mundo está a evoluir no sentido de
desprezar valores e de estabelecer uma vala cada vez maior entre os que têm
muito e os que precisam muito. Sob o ponto de vista humano e sociológico é
fundamental contribuir, de forma visível, para que as desigualdades sejam
menores. O livro “e se eu fosse Deus?” vai exactamente nesse caminho de alerta
e prevenção para ser possível diminuir as desigualdades sociais. Os direitos
humanos não podem ser, apenas, uma figura de retórica. É preciso dar expressão
ao que se pensa e estabelece nos lugares de decisão mundiais.
causas e preocupado com a forma como o mundo está a evoluir no sentido de
desprezar valores e de estabelecer uma vala cada vez maior entre os que têm
muito e os que precisam muito. Sob o ponto de vista humano e sociológico é
fundamental contribuir, de forma visível, para que as desigualdades sejam
menores. O livro “e se eu fosse Deus?” vai exactamente nesse caminho de alerta
e prevenção para ser possível diminuir as desigualdades sociais. Os direitos
humanos não podem ser, apenas, uma figura de retórica. É preciso dar expressão
ao que se pensa e estabelece nos lugares de decisão mundiais.
2-Qual a realidade das
ruas de Lisboa que descobriu com o Henrique, o protagonista desta obra?
ruas de Lisboa que descobriu com o Henrique, o protagonista desta obra?
R-Henrique existe e,
com ele, muitos outros Henriques que andam sem destino pelas ruas e pelos
recantos de Lisboa. Henrique é um idealista e um sonhador, mas ele próprio
demonstra ser um homem de causas sempre preocupado em ajudar quem está pior do
que ele. Henrique, por tudo o que fez, por tudo o que me ensinou, por tudo o
que disse, pela sua filosofia de vida está, certamente, muito mais próximo da
abstração Deus do que qualquer de nós, porque a corporizou, porque acredita num
Ser superior, porque percebe que é quase nada perante a grandeza do Universo.
No fundo, Henrique é uma lição de vida que deve ser entendida.
com ele, muitos outros Henriques que andam sem destino pelas ruas e pelos
recantos de Lisboa. Henrique é um idealista e um sonhador, mas ele próprio
demonstra ser um homem de causas sempre preocupado em ajudar quem está pior do
que ele. Henrique, por tudo o que fez, por tudo o que me ensinou, por tudo o
que disse, pela sua filosofia de vida está, certamente, muito mais próximo da
abstração Deus do que qualquer de nós, porque a corporizou, porque acredita num
Ser superior, porque percebe que é quase nada perante a grandeza do Universo.
No fundo, Henrique é uma lição de vida que deve ser entendida.
3-Escrever um livro
como este é, certamente, algo que mexe com o autor: o que se passou consigo?
como este é, certamente, algo que mexe com o autor: o que se passou consigo?
R-Aprendi, ou
reaprendi, a viver sabendo que não estou sozinho e que devo partilhar o que
tenho, o que penso e o que posso fazer com os meus semelhantes. Sinto que sou
um ser humano diferente e que tenho, agora, muito mais preocupações do que
tinha, com aqueles que necessitam do apoio e da ajuda de todos nós, a começar
pelas autarquias e a acabar no governo central. E falo assim porque as Juntas
de Freguesia e as Câmaras Municipais estão muito mais próximas da realidade.
reaprendi, a viver sabendo que não estou sozinho e que devo partilhar o que
tenho, o que penso e o que posso fazer com os meus semelhantes. Sinto que sou
um ser humano diferente e que tenho, agora, muito mais preocupações do que
tinha, com aqueles que necessitam do apoio e da ajuda de todos nós, a começar
pelas autarquias e a acabar no governo central. E falo assim porque as Juntas
de Freguesia e as Câmaras Municipais estão muito mais próximas da realidade.
__________
Fernando Correia
E se Eu Fosse Deus?
Guerra & Paz 15,90€