Edson Athayde | Jonas Vai Morrer
R- Mais um livro, mais um passo: é este o ritmo que pretendo
manter. A cada obra, uma tentativa de evoluir e não me repetir. No caso,
obriguei-me a ultrapassar alguns desafios. Abandonei o terreno da fantasia, do
realismo mágico e mantive os pés na realidade. Desejei escrever uma trama com
aspectos policiais e consegui. Mantive a concisão, a estrutura próxima do
folhetim e o brincar com a textura das palavras. Trata-se de um livro diferente
dos meus, mas trata-se, ainda assim, de um livro meu.
manter. A cada obra, uma tentativa de evoluir e não me repetir. No caso,
obriguei-me a ultrapassar alguns desafios. Abandonei o terreno da fantasia, do
realismo mágico e mantive os pés na realidade. Desejei escrever uma trama com
aspectos policiais e consegui. Mantive a concisão, a estrutura próxima do
folhetim e o brincar com a textura das palavras. Trata-se de um livro diferente
dos meus, mas trata-se, ainda assim, de um livro meu.
2- Qual a ideia que esteve na origem deste livro?
R- Havia um título, “Jonas Vai Morrer” e o desejo
de puxar essa frase como se fosse um fio de um novelo. Depois houve Guimarães
2012 Capital Europeia da Cultura que convidou-me para uma residência literária.
A junção das duas coisas, a ideia de uma morte anunciada que talvez não vá
acontecer e Guimarães como cenário, é que possibilitou a confecção dessa obra.
de puxar essa frase como se fosse um fio de um novelo. Depois houve Guimarães
2012 Capital Europeia da Cultura que convidou-me para uma residência literária.
A junção das duas coisas, a ideia de uma morte anunciada que talvez não vá
acontecer e Guimarães como cenário, é que possibilitou a confecção dessa obra.
3- Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Agora só estou na estrada a promover esse livro. É
preciso muita vida para que Jonas possa morrer.
preciso muita vida para que Jonas possa morrer.
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Edson Athayde
Jonas Vai Morrer
Livros do Edson (2ª edição)