Descalças
Este é um romance recomendado a todos os apreciadores de literatura romântica. A informação vem bem estampada na capa. “Descalças” de Elin Hilderbrand é um dos romances de maior sucesso destinado, essencialmente, a mulheres. O Título, por si só, já nos dá algumas indicações do seu interior. Quando olhei para ele, lembrou logo a obra do escritor Domingos Lobo, intitulada “Pés Nus na Água Fria”. Sinceramente não há coisa mais desagradável do que ter os pés em água fria.
Em “Descalças” mergulhamos na história e ficamos presos nela do princípio ao fim. Decorria o mês de Junho quando três mulheres saem do avião com duas crianças. Até aqui tudo parecia normal, até que por perto se encontra Joshua Flynn, de 22 anos de idade. A jovem estudante de escrita criativa, que se encontrava a trabalhar no Nantucket Memorial Airport, por intermédio do pai – um controlador aéreo que parecia querer controlar mais a filha do propriamente o espaço aéreo – tinha por princípio que um bom escritor farejava uma boa história “como se fosse a aproximação de uma tempestade”.
Pela frente, a futura escritora deparou-se com estas três mulheres que apresentavam, aparentemente, alguns problemas emocionais, facto que lhe chamou a atenção. É aqui que se começa a desenrolar toda a acção da obra. Num discurso indirecto livre, os diálogos compõem a narrativa como se fosse um puzzle onde tudo se encaixa perfeitamente. Em cena temos Vicki, mãe de dois rapazes, vítima de doença grave; Brenda, irmã de Vicki, uma professora universitária no desemprego. Ao ter tido um caso com um estudante foi despedida. E Melanie, amiga as manas, consegue engravidar (após várias tentativas falhadas de fertilização in vitro), mas agora descobre que o marido anda com outra. São três desgraças e uma mão cheia de lamentos que partilham com mágoa. Pelo caminho, cruza-se a Joshua, que lhes mudará a vida. Apesar de comovente, a leitura de “Descalças” envolve-nos.
Em “Descalças” mergulhamos na história e ficamos presos nela do princípio ao fim. Decorria o mês de Junho quando três mulheres saem do avião com duas crianças. Até aqui tudo parecia normal, até que por perto se encontra Joshua Flynn, de 22 anos de idade. A jovem estudante de escrita criativa, que se encontrava a trabalhar no Nantucket Memorial Airport, por intermédio do pai – um controlador aéreo que parecia querer controlar mais a filha do propriamente o espaço aéreo – tinha por princípio que um bom escritor farejava uma boa história “como se fosse a aproximação de uma tempestade”.
Pela frente, a futura escritora deparou-se com estas três mulheres que apresentavam, aparentemente, alguns problemas emocionais, facto que lhe chamou a atenção. É aqui que se começa a desenrolar toda a acção da obra. Num discurso indirecto livre, os diálogos compõem a narrativa como se fosse um puzzle onde tudo se encaixa perfeitamente. Em cena temos Vicki, mãe de dois rapazes, vítima de doença grave; Brenda, irmã de Vicki, uma professora universitária no desemprego. Ao ter tido um caso com um estudante foi despedida. E Melanie, amiga as manas, consegue engravidar (após várias tentativas falhadas de fertilização in vitro), mas agora descobre que o marido anda com outra. São três desgraças e uma mão cheia de lamentos que partilham com mágoa. Pelo caminho, cruza-se a Joshua, que lhes mudará a vida. Apesar de comovente, a leitura de “Descalças” envolve-nos.
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Elin Hilderbrand
Descalças
O Quinto Selo, 22 €
Elin Hilderbrand
Descalças
O Quinto Selo, 22 €