Dar uma ajuda ao Planeta
Agora que a Cimeira de Copenhaga chegou ao fim deixando um certo amargo de boca, pelo menos aos mais idealistas que acreditavam ser possível passos mais veementes face à urgência de travar o aquecimento global, é altura de cada um por si fazer algo pelo Planeta.
São pequenos gestos ao alcance do cidadão comum, já que os grandes interesses políticos e económicos amarraram as mãos – e a vontade – dos líderes mundiais.
Foi o que fez Vanessa Farquharson, uma jornalista de Toronto que decidiu dar o seu contributo para diminuir o impacto da acção humana sobre o meio ambiente. Mas, ao contrário de maioria das almas bem-intencionadas, não se limitou a gestos esporádicos e inconsequentes. Ao contrário, fez uma opção radical e prolongada: alterar completamente o seu estilo de vida ao longo de um ano, cumprindo cada dia um novo objectivo ecológico. O resultado dessa experiência avassaladora chama-se “Dormir Nu É Ecológico”.
Em cerca de três centenas de páginas, a repórter canadense relata a sua vivência e transformação de “ecocínica” em “ecodependente”, começando no mês de Março em que «Al Gore e a sua exibição de slides de ursos polares a afogar-se leva uma jornalista, sob todos os aspectos racional, a abandonar todas as suas comodidades modernas, a açambarcar papel higiénico reciclável e a mergulhar de cabeça na lagoa verde». E termina em Fevereiro do ano seguinte, o mês em que «uma hippy oficialmente certificada e com o respectivo cartão identificativo reflecte sobre o seu ano ecológico, celebra tornando a ligar o frigorífico à tomada e decide as medidas com que deverá prosseguir e as que deverá deitar para a composteira».
O leitor tem nas mãos – em papel reciclado – o relato cheio de humor das aventuras e desventuras por que passou Vanessa Farquharson entre uma data e outra, face a decisões acessíveis (usar batom 100% natural ou dormir nua), outras contestáveis (só usar selos de lamber, pagar em dinheiro em vez de cartões de crédito, lavar o cabelo com vinagre, prescindir de cotonetes ou substituir o wallpaper do computador por um ecrã preto para poupar energia) até às mais extremas (abolir o automóvel e o frigorífico).
No final, a consciência ecológica de cada um ditará quais as sugestões que vale a pena perfilhar.
São pequenos gestos ao alcance do cidadão comum, já que os grandes interesses políticos e económicos amarraram as mãos – e a vontade – dos líderes mundiais.
Foi o que fez Vanessa Farquharson, uma jornalista de Toronto que decidiu dar o seu contributo para diminuir o impacto da acção humana sobre o meio ambiente. Mas, ao contrário de maioria das almas bem-intencionadas, não se limitou a gestos esporádicos e inconsequentes. Ao contrário, fez uma opção radical e prolongada: alterar completamente o seu estilo de vida ao longo de um ano, cumprindo cada dia um novo objectivo ecológico. O resultado dessa experiência avassaladora chama-se “Dormir Nu É Ecológico”.
Em cerca de três centenas de páginas, a repórter canadense relata a sua vivência e transformação de “ecocínica” em “ecodependente”, começando no mês de Março em que «Al Gore e a sua exibição de slides de ursos polares a afogar-se leva uma jornalista, sob todos os aspectos racional, a abandonar todas as suas comodidades modernas, a açambarcar papel higiénico reciclável e a mergulhar de cabeça na lagoa verde». E termina em Fevereiro do ano seguinte, o mês em que «uma hippy oficialmente certificada e com o respectivo cartão identificativo reflecte sobre o seu ano ecológico, celebra tornando a ligar o frigorífico à tomada e decide as medidas com que deverá prosseguir e as que deverá deitar para a composteira».
O leitor tem nas mãos – em papel reciclado – o relato cheio de humor das aventuras e desventuras por que passou Vanessa Farquharson entre uma data e outra, face a decisões acessíveis (usar batom 100% natural ou dormir nua), outras contestáveis (só usar selos de lamber, pagar em dinheiro em vez de cartões de crédito, lavar o cabelo com vinagre, prescindir de cotonetes ou substituir o wallpaper do computador por um ecrã preto para poupar energia) até às mais extremas (abolir o automóvel e o frigorífico).
No final, a consciência ecológica de cada um ditará quais as sugestões que vale a pena perfilhar.
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Vanessa Farquharson
Dormir Nu É Ecológico
Editorial Presença, 16,50€