Colectânea para apoiar “A Poesia Não Tem Grades”
Um conjunto de escritores aceitou o desafio de colaborar com
o projecto A Poesia Não Tem Grades e contribuiu com um texto original para a
colectânea “O lado de dentro do lado de dentro”.
o projecto A Poesia Não Tem Grades e contribuiu com um texto original para a
colectânea “O lado de dentro do lado de dentro”.
Através dos mais
diversos ângulos de visão e com distintas abordagens, a palavra “dentro” serviu
de mote a um conjunto de obras que, através da poesia, da prosa e da fotografia
se constituem num livro cujas vendas vão reverter inteiramente para os
projectos de promoção da leitura e intervenção artística em meio prisional.
diversos ângulos de visão e com distintas abordagens, a palavra “dentro” serviu
de mote a um conjunto de obras que, através da poesia, da prosa e da fotografia
se constituem num livro cujas vendas vão reverter inteiramente para os
projectos de promoção da leitura e intervenção artística em meio prisional.
Afonso Cruz, Alice Vieira, André Gago, Catarina Fonseca, Cristina Silveira de
Carvalho, Delmar Gonçalves, Duarte Belo, Filipa Leal, Hélder Moura Pereira,
Inês Fonseca Santos, Joaquim Cardoso Dias, José Carlos Barros, José Mário
Silva, Luís Filipe Borges, Nuno Garcia Lopes, Pedro Paulo Câmara, Richard
Zimler, Rowan Schelten ou Samuel Pimenta (e mais algumas surpresas) são os
autores presentes numa obra que estará à venda no início de Janeiro.
Carvalho, Delmar Gonçalves, Duarte Belo, Filipa Leal, Hélder Moura Pereira,
Inês Fonseca Santos, Joaquim Cardoso Dias, José Carlos Barros, José Mário
Silva, Luís Filipe Borges, Nuno Garcia Lopes, Pedro Paulo Câmara, Richard
Zimler, Rowan Schelten ou Samuel Pimenta (e mais algumas surpresas) são os
autores presentes numa obra que estará à venda no início de Janeiro.
O preço de capa é de 8€ e terá uma edição limitada de 100
exemplares, numerados e autografados para quem efectuar a compra antecipada.
exemplares, numerados e autografados para quem efectuar a compra antecipada.
O
venda da obra será essencialmente online, através do sítio do projecto e da sua
página no Facebook mas também nas apresentações públicas que decorrerão em
diversos locais do país. No total, a primeira edição será de 2000 exemplares.
venda da obra será essencialmente online, através do sítio do projecto e da sua
página no Facebook mas também nas apresentações públicas que decorrerão em
diversos locais do país. No total, a primeira edição será de 2000 exemplares.
Esta é uma das forma
de angariar fundos para A Poesia Não Tem Grades, uma iniciativa que existe há
mais de uma década e que tem funcionado numa base de voluntariado, mas que se
prepara para crescer em 2015. Coordenada e dinamizada por Filipe Lopes
(mediador de leitura e fundador do Grupo O Contador de Histórias), este
trabalho passou já pela maioria dos Estabelecimentos Prisionais do país, em
parceria com a Direcção Geral da Reinserção e dos Serviços Prisionais,
motivando para a leitura e introduzindo a experiência artística no percurso de
renovação pessoal dos reclusos.
de angariar fundos para A Poesia Não Tem Grades, uma iniciativa que existe há
mais de uma década e que tem funcionado numa base de voluntariado, mas que se
prepara para crescer em 2015. Coordenada e dinamizada por Filipe Lopes
(mediador de leitura e fundador do Grupo O Contador de Histórias), este
trabalho passou já pela maioria dos Estabelecimentos Prisionais do país, em
parceria com a Direcção Geral da Reinserção e dos Serviços Prisionais,
motivando para a leitura e introduzindo a experiência artística no percurso de
renovação pessoal dos reclusos.
O formato das sessões
desenvolvidas nos últimos anos pretendia poder chegar a locais mais distantes
dos grandes centros, onde a oferta de iniciativas deste nível é mais reduzida,
sentido-se também os “custos da interioridade” ao nível do
voluntariado cultural e artístico. O objectivo de realizar um mínimo de 50
sessões no próximo ano pretende que a abordagem passe de uma sessão única para
um conjunto estruturado de encontros com os reclusos, permitindo potenciar
algumas áreas de trabalho como a escrita criativa, a leitura em voz alta e a
dinamização de hábitos de leitura que persistam após o final da intervenção.
desenvolvidas nos últimos anos pretendia poder chegar a locais mais distantes
dos grandes centros, onde a oferta de iniciativas deste nível é mais reduzida,
sentido-se também os “custos da interioridade” ao nível do
voluntariado cultural e artístico. O objectivo de realizar um mínimo de 50
sessões no próximo ano pretende que a abordagem passe de uma sessão única para
um conjunto estruturado de encontros com os reclusos, permitindo potenciar
algumas áreas de trabalho como a escrita criativa, a leitura em voz alta e a
dinamização de hábitos de leitura que persistam após o final da intervenção.
Paralelamente à venda
do livro “O lado de dentro do lado de dentro” decorre uma acção de micromecenato
através da plataforma ppl.com.pt e o projecto procura ainda outros apoios de
empresas e instituições que possam fazer face aos diversos custos do projecto,
tendo em conta que ele se desenvolve em todo o país incluindo Açores de
Madeira.
do livro “O lado de dentro do lado de dentro” decorre uma acção de micromecenato
através da plataforma ppl.com.pt e o projecto procura ainda outros apoios de
empresas e instituições que possam fazer face aos diversos custos do projecto,
tendo em conta que ele se desenvolve em todo o país incluindo Açores de
Madeira.
As contribuições são geridas pela CULTIV – Associação de Ideias para a
Cultura e Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos não apoiada
financeiramente por qualquer entidade oficial.
Cultura e Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos não apoiada
financeiramente por qualquer entidade oficial.
A Poesia Não Tem Grades pretende continuar a apoiar o
trabalho desenvolvido pelos técnicos dos Estabelecimentos Prisionais, sendo um
complemento à sua já difícil missão num momento de fortes restrições
orçamentais e onde se regista uma sobrelotação das cadeias portuguesas. Para
Filipe Lopes, “a intervenção através da arte (e da literatura em particular)
permite expor os reclusos a actividades que lhes permitam uma renovação
interior e um enriquecimento intelectual, apoiando uma futura reinserção na
sociedade”. De acordo com o responsável do projecto, “o recluso de hoje será o
nosso vizinho de amanhã. Seja qual for o crime, em Portugal não existe pena de
morte ou perpétua, todos os que pagarem pelos seus erros à luz da Lei têm
direito e vão voltar a viver em liberdade. É fundamental que existam condições
para que esse processo que passa pela
privação de liberdade sirva para os transformar em melhores cidadãos.
Para que todos estejamos mais seguros no dia em voltem a cruzar-se connosco na
rua e para que tenham a oportunidade de tornar as suas vidas melhores.”
trabalho desenvolvido pelos técnicos dos Estabelecimentos Prisionais, sendo um
complemento à sua já difícil missão num momento de fortes restrições
orçamentais e onde se regista uma sobrelotação das cadeias portuguesas. Para
Filipe Lopes, “a intervenção através da arte (e da literatura em particular)
permite expor os reclusos a actividades que lhes permitam uma renovação
interior e um enriquecimento intelectual, apoiando uma futura reinserção na
sociedade”. De acordo com o responsável do projecto, “o recluso de hoje será o
nosso vizinho de amanhã. Seja qual for o crime, em Portugal não existe pena de
morte ou perpétua, todos os que pagarem pelos seus erros à luz da Lei têm
direito e vão voltar a viver em liberdade. É fundamental que existam condições
para que esse processo que passa pela
privação de liberdade sirva para os transformar em melhores cidadãos.
Para que todos estejamos mais seguros no dia em voltem a cruzar-se connosco na
rua e para que tenham a oportunidade de tornar as suas vidas melhores.”
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Todas as informações sobre o projecto podem ser obtidas:
FACEBOOK: www.facebook.com/poesiasemgrades