Carlos Alberto Machado | Puta de Filosofia
1 – O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Puta de Filosofia»?
R – Não tem qualquer significado especial: está depois do meu segundo romance (O Mar de Ludovico) e precede o próximo.
2 – Qual a ideia que esteve na origem deste livro?
R – Não existiu propriamente uma ideia. Continua uma linha niilista (que está presente no primeiro romance, Hipopótamos em Delagoa Bay e no segundo, citado). Tem circunstâncias de tempo e lugar (o estado generalizado de corrupção da nossa sociedade europeia contemporânea), o gosto por ambientes policiais clássicos, as minhas brincadeiras (e fantasmas) pessoais: a infância, o prazer (sexo e alimento), a morte… A literatura, a filosofia, a política…
R – Não existiu propriamente uma ideia. Continua uma linha niilista (que está presente no primeiro romance, Hipopótamos em Delagoa Bay e no segundo, citado). Tem circunstâncias de tempo e lugar (o estado generalizado de corrupção da nossa sociedade europeia contemporânea), o gosto por ambientes policiais clássicos, as minhas brincadeiras (e fantasmas) pessoais: a infância, o prazer (sexo e alimento), a morte… A literatura, a filosofia, a política…
3 – Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento
R – O futuro é uma ambição que não tenho. Escrevo (pouco, agora). Alambico o próximo romance, escavo as caves escuras de outro, sofro com os compromissos de poemas pedidos… E talvez saia novo livro de contos este ano (se o editor não mudar repentinamente de ideias).
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Carlos Alberto Machado
Puta de Filosofia
Companhia das Ilhas 15€