Aventuras de um rapaz a aprender a ser homem
“Toda a literatura americana moderna deriva de um livro de Mark Twain chamado As Aventuras de Huckleberry Finn”, sentenciou Hemingway – e tinha toda a razão.
No ano em que se assinala o centenário da morte de Mark Twain, ocorrida a 21 de Abril, merece destaque a reedição de algumas das suas obras mais emblemáticas. É o caso, precisamente, de “As Aventuras de Huckleberry Finn”.
“As Aventuras de Huckleberry Finn”, publicado originalmente nos Estados Unidos em 1885, segue-se ao igualmente delicioso “As Aventuras de Tom Saywe” (1835), dois clássicos da literatura mundial “devorados” por gerações sucessivas de jovens leitores.
É provável que os miúdos de hoje, habituados a histórias fantásticas de vampiros ou do pequeno mágico Harry Potter, olhem com alguma desconfiança para as aventuras de um miúdo do século XIX que foge ao pai bêbado e percorre o Mississípi numa jangada, apenas acompanhado por um escravo fugitivo. Talvez. Mas se forem incentivados a avançar além da capa de certeza terão uma agradável surpresa… e a maioria render-se-á. Porque é difícil resistir à comicidade de certas situações e aos diálogos jocosos, bem como às descrições tão impressionistas, à crítica social, ao valor da amizade… enfim, ao desenvolvimento de um rapaz que desabrocha para a vida.
Mark Twain, cujo verdadeiro nome era Samuel Clemens (nunca esclareceu complemente como nasceu o pseudónimo, persistindo envolto em lendas díspares), transpôs para as suas obras muito do que foi a sua vida, especialmente as memórias de infância, profundamente ligadas ao Mississípi e às suas gentes.
Ao morrer, com 74 anos, deixou mais de três dezenas de livros publicados e centenas de contos e ensaios. E granjeou um merecido reconhecimento: Mark Twain foi “o primeiro escritor verdadeiramente americano, e todos nós desde então somos seus herdeiros”, Faulkner dixit.
No ano em que se assinala o centenário da morte de Mark Twain, ocorrida a 21 de Abril, merece destaque a reedição de algumas das suas obras mais emblemáticas. É o caso, precisamente, de “As Aventuras de Huckleberry Finn”.
“As Aventuras de Huckleberry Finn”, publicado originalmente nos Estados Unidos em 1885, segue-se ao igualmente delicioso “As Aventuras de Tom Saywe” (1835), dois clássicos da literatura mundial “devorados” por gerações sucessivas de jovens leitores.
É provável que os miúdos de hoje, habituados a histórias fantásticas de vampiros ou do pequeno mágico Harry Potter, olhem com alguma desconfiança para as aventuras de um miúdo do século XIX que foge ao pai bêbado e percorre o Mississípi numa jangada, apenas acompanhado por um escravo fugitivo. Talvez. Mas se forem incentivados a avançar além da capa de certeza terão uma agradável surpresa… e a maioria render-se-á. Porque é difícil resistir à comicidade de certas situações e aos diálogos jocosos, bem como às descrições tão impressionistas, à crítica social, ao valor da amizade… enfim, ao desenvolvimento de um rapaz que desabrocha para a vida.
Mark Twain, cujo verdadeiro nome era Samuel Clemens (nunca esclareceu complemente como nasceu o pseudónimo, persistindo envolto em lendas díspares), transpôs para as suas obras muito do que foi a sua vida, especialmente as memórias de infância, profundamente ligadas ao Mississípi e às suas gentes.
Ao morrer, com 74 anos, deixou mais de três dezenas de livros publicados e centenas de contos e ensaios. E granjeou um merecido reconhecimento: Mark Twain foi “o primeiro escritor verdadeiramente americano, e todos nós desde então somos seus herdeiros”, Faulkner dixit.
________________
Mark Twain
As Aventuras de Huckleberry Finn
Publicações Europa-América, 19,51€