António Eça de Queiroz | Porto vs Lisboa

1-Quando leu os textos sobre Lisboa, o que mais o surpreendeu?
R- O texto que mais me espantou realmente – porque de facto pouco ou nada sabia sobre o personagem – foi a respeito do absolutamente desnaturado Diogo Alves (e que o António Costa Santos bem cuidou de dizer que não era português, mas sim um espanhol de Lugo – a grande besta!).

2-Dez anos depois da primeira edição, teve razões e vontade de modificar o seu texto?
R- Não, apenas pequenos acrescentos – que foram feitos (só tenho pena de não ter tido a recordação de há dez anos que me apontou então um erro de “paralaxe histórica” relativamente imperdoável: no texto final da 1ª edição deste livro, “Lisboa para sempre no coração”, atribuo erradamente as culpas duma certa “intervenção” centralista no Porto ao rei D. Manuel – quando de facto tal dislate foi da responsabilidade única de D. João III e seus conselheiros próximos).

3-Depois deste «combate» em forma de livro, o que recomendaria a um «tripeiro» para não perder numa próxima ida a Lisboa?
R- Lisboa tem montanhas de coisas interessantes, e não foi necessário o “combate” para eu o reconhecer… Como gosto muito de museus e jardins, aconselharia a Gulbenkian (toda), o Museu de Arte Antiga e o do Oriente, bem como o velho Jardim Botânico (embora não saiba agora em que estado é que se encontra).
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António Eça de Queiroz/António Costa Santos
Porto vs Lisboa
Guerra e Paz  15,90€