António Covas: Cidades inteligentes
1- Cidades que se querem inteligentes: o que significa esta mudança que sentimos nas cidades, nas pessoas e em muitos dos seus líderes?
R- Cidades inteligentes significa que as cidades-região e as regiões-cidade estão bem informadas (literacia digital) e dotadas de cobertura tecnológica e digital para constituir plataformas de colaboração e formar comunidades de auto-governo.
2- Até onde pode ir este processo: a pandemia vai originar um retrocesso ou, pelo contrário, pode ser um desafio para encontrar novas soluções?
R- A pandemia foi o elemento instigador, disruptivo; as instituições devem fazer a prova de que aprenderam a lição e exigir os investimentos que se impõem; mas elas lutam, todos os dias, contra o seu próprio conservadorismo.
3- O nosso país e as suas cidades são competitivos neste mundo mais global e mais tecnológico?
R- Temos de saber distinguir cidades espertas, inteligentes, criativas e inovadoras; não há milagres nesta matéria, o caminho é longo e o país tem de aproveitar a década 2020-2030 e o programa de recuperação da União Europeia para fazer o investimento público que se impõe.
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António Covas
Cidades Inteligentes e Criativas. Smartificação dos Territórios
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