Ana Gil Campos | Quando Ruiu a Ponte sobre o Tamisa
1- O que representa, no contexto da sua obra o livro “Quando
Ruiu a Ponte sobre o Tamisa”?
Ruiu a Ponte sobre o Tamisa”?
R- “Quando ruiu a ponte sobre o Tamisa” é o meu segundo
romance. Conta a história de uma princesa indiana que guarda um segredo que
veio abalar a sua estrutura como pessoa. Confrontada com uma realidade que não
é a sua, começa a ver o mundo por outro prisma e a posicionar-se nele de outra
maneira também. Ao longo do livro, a protagonista vai conversando com um amigo,
que quase todos nós gostaríamos de ter como amigo, a quem conta aquilo que tem
de mais íntimo. Além disso, apesar de ter um casamento tranquilo e
aparentemente feliz, é surpreendida por uma paixão que não sabe explicar nem
controlar. Entrega-se a essa paixão sem saber o que deve fazer, pois vê-se numa
posição de ter de decidir entre dois amores distintos, apesar de aparentemente
iguais. Este livro também é um ensaio sobre a essência do amor, o casamento, a
infidelidade e a moralidade da sociedade relativamente às relações amorosas.
romance. Conta a história de uma princesa indiana que guarda um segredo que
veio abalar a sua estrutura como pessoa. Confrontada com uma realidade que não
é a sua, começa a ver o mundo por outro prisma e a posicionar-se nele de outra
maneira também. Ao longo do livro, a protagonista vai conversando com um amigo,
que quase todos nós gostaríamos de ter como amigo, a quem conta aquilo que tem
de mais íntimo. Além disso, apesar de ter um casamento tranquilo e
aparentemente feliz, é surpreendida por uma paixão que não sabe explicar nem
controlar. Entrega-se a essa paixão sem saber o que deve fazer, pois vê-se numa
posição de ter de decidir entre dois amores distintos, apesar de aparentemente
iguais. Este livro também é um ensaio sobre a essência do amor, o casamento, a
infidelidade e a moralidade da sociedade relativamente às relações amorosas.
2- Qual a ideia que esteve na origem deste livro?
R- A curiosidade em querer saber mais sobre a Índia e a sua
realidade. Para escrever este livro, fiz uma pesquisa sobre a realidade
política, social e económica da Índia. No livro abordo o sistema de castas, o
dote, o genocídio de meninas, os casamentos arranjados, a emigração
clandestina, a corrupção política, os conflitos religiosos, entre outros
assuntos. Normalmente, quando visitamos um país, só temos tempo para
conhecermos os pontos turísticos e tudo nos parece maravilhoso. Talvez seja
interessante lermos, para além dos guias turísticos, um romance que se passa
num determinado local que iremos visitar para estarmos mais atentos a alguns
aspetos que de outra forma nos escapariam. Por vezes, um romance, apesar de
ficcional, permite-nos ter uma visão mais realista de um país do que quando o
visitamos fisicamente.
realidade. Para escrever este livro, fiz uma pesquisa sobre a realidade
política, social e económica da Índia. No livro abordo o sistema de castas, o
dote, o genocídio de meninas, os casamentos arranjados, a emigração
clandestina, a corrupção política, os conflitos religiosos, entre outros
assuntos. Normalmente, quando visitamos um país, só temos tempo para
conhecermos os pontos turísticos e tudo nos parece maravilhoso. Talvez seja
interessante lermos, para além dos guias turísticos, um romance que se passa
num determinado local que iremos visitar para estarmos mais atentos a alguns
aspetos que de outra forma nos escapariam. Por vezes, um romance, apesar de
ficcional, permite-nos ter uma visão mais realista de um país do que quando o
visitamos fisicamente.
3- Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Neste momento estou a trabalhar num novo livro que
diferente bastante no estilo dos últimos dois livros publicados. Prefiro não
falar de novos trabalhos e apresentar trabalho feito, porque uma ideia por
concretizar tem tanto valor como não ter qualquer ideia. Isto é, uma ideia só
pode vir a ter valor depois de concretizada, até lá é apenas uma ideia.
diferente bastante no estilo dos últimos dois livros publicados. Prefiro não
falar de novos trabalhos e apresentar trabalho feito, porque uma ideia por
concretizar tem tanto valor como não ter qualquer ideia. Isto é, uma ideia só
pode vir a ter valor depois de concretizada, até lá é apenas uma ideia.
__________
Ana Gil Campos
Quando Ruiu a Ponte sobre o Tamisa