Albano Martins | As Escarpas do Dia
1. O que representa, no contexto da sua obra, o livro «As Escarpas do Dia»?
R- As Escarpas do Dia representam, tão-só, a reunião, em volume, dos meus sessenta anos de poesia, que este ano se cumprem, quando também se cumprem os meus oitenta de idade. É esta a terceira reunião da minha poesia. A primeira, de 1990, publicada pela IN-CM com o título de Vocação do Silêncio e prefácio de Eduardo Lourenço, contemplava os meus primeiros trinta e cinco anos de escrita poética. A segunda, de 2000, intitulada Assim São as Algas, assinalava os meus cinquenta anos de vida literária. Esta terceira, como digo numa breve nota introdutória, além de acrescentar à edição de 2000 todos os livros publicados depois dessa data, recupera um não incluído em Assim São as Algas e acrescenta, no final, um conjunto de inéditos, com o título de Caderno de Argolas.
2. Qual a ideia que esteve na origem do livro?
R-A ideia que presidiu à publicação deste livro está subentendida na resposta à questão anterior e pode ser assim resumida : a de fornecer aos eventuais leitores e estudiosos da minha obra uma visão de conjunto da minha poesia, que anda por aí dispersa por cerca de trinta volumes.
R-A ideia que presidiu à publicação deste livro está subentendida na resposta à questão anterior e pode ser assim resumida : a de fornecer aos eventuais leitores e estudiosos da minha obra uma visão de conjunto da minha poesia, que anda por aí dispersa por cerca de trinta volumes.
3. Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Neste momento, além de alguns poemas que tenho vindo a escrever dispersamente, preparo um volume de haikus ( eu preferia chamar-lhes epigramas ) e tenho prestes a sair a tradução de 25 Carmes do poeta latino Catulo, numa edição da Editora Licorne, de Évora.
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Albano Martins
As Escarpas do Dia
Edições Afrontamento